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Para dizer NÃO ao filho é preciso ter paciência e determinação

Há apenas três anos e sete meses tenho aprendido e difícil tarefa que é ser mãe! E posso dizer que, mesmo não tendo muita experiência, já sinto o peso da grande responsabilidade que tenho pelo resto da vida. Educar então, nossa, eita arte difícil essa hein! Tenho errado muito tentando acertar e espero acertar mais e errar menos na educação do meu filho. Uma coisa eu digo: estou fazendo o meu melhor!

Não sou a dona da verdade! Não sou a expert no assunto, mas leio bastante e tenho tentado colocar em prática o pouco que leio sobre educação de filhos e por isso compartilho o pouco que sei, faço e refaço.

Meu filho está numa fase de me testar constantemente. Eu falo uma coisa, e logo depois ele pergunta novamente e novamente para tentar me vencer pelo cansaço. É importante não abrir mão daquilo que já foi falado antes, pois a criança quer saber e testar a sua postura diante de uma situação.

Até dois anos de idade a criança não desenvolveu o diálogo e a compreensão de uma criança maior. Por isso é fundamental a repetição (acho que é preciso a repetição sempre, pois repito e muito até hoje). Cansa, eu sei… e muito! Mas é preciso repetir inúmeras vezes se for necessário coisas do tipo “Não pode…” algum objeto na boca, subir na cadeira para não cair, colocar o dedo na tomada, entre outras coisas.

Estava dia desses conversando via internet com uma amiga da faculdade (Lady, minha leitora assídua) sobre educação de filhos (inclusive ela me deu algumas sugestão de temas) sobre dizer NÃO para um filho.

Embora muitos psicólogos e estudiosos sejam contra a palavra NÃO, sou totalmente a favor. A vida é cheia de “nãos” e se não ensinarmos nossos filhos desde cedo a ouvir “não” ele “quebrará” a cara quando crescer.

Repita quantas vezes forem necessárias um NÃO firme e de verdade. Tenha paciência, firmeza e determinação.  Dizer “não” quando preciso também é um ato de amor. A criança precisa de orientação e ninguém melhor que os pais para fazer isso.

É importante que o NÃO venha com uma explicação compreensível para que o filho entenda o porquê de não agir ou se comportar naquela/daquela determinada situação.

Outro ponto importante é a coerência. O NÃO do pai deve ser o NÃO da mãe. Imagina como fica a cabeça de um filho quando o pai diz uma coisa e a mãe diz outra? Confusão na mente da criança na certa! É necessário um acordo entre os pais no que diz respeito à educação dos filhos.

Dizer NÃO ao filho não traumatiza e nem frustra. Ele pode até ficar abusado e zangado na hora, mas se perceber que o NÃO é para o seu bem logo aceitará.

Quantas vezes digo NÃO para o meu filho e ele diz que eu não o amo (risos). E logo depois vem me abraçar e diz que sou “tão lindinha e bonitinha”. 😀

Quantas vezes falo NÃO e nem parece que falei nada. Na hora, respiro fundo, falo novamente, e se preciso for, falo mais uma vez.  Em alguns momentos funciona, em outros, não. Então o chamo para uma conversa séria (apesar dele só ter três anos), afinal de contas, ele precisa me obedecer e me respeitar. E explico o porquê do NÃO que estava falando.

Finalizo a reflexão de hoje com um verso bíblico…

“O amor é paciente…” ICor 13:4

Que nós pais, tenhamos paciência e determinação para educar nossos filhos! Erraremos no caminho? Sim! Mas para acertar é preciso errar. Que procuremos acertar mais e errar menos. E quando for preciso diga NÃO para o seu filho.

Até a próxima! 😉

Isleide Braga